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Publicado em 08 de maio de 2025

Entre os dias 29 de abril e 1º de maio, nós do time de educação do Avanti estivemos na Bett Brasil 2025. É o maior evento de educação e tecnologia da América Latina. A feira trouxe mais de 45 mil pessoas e deixou mostrou que, se a educação já vinha mudando, agora ela está precisando se reinventar urgentemente.

Esse ano a Bett um tema muito provocador: “Educação para enfrentar crises e construir futuros regenerativos.” Mas o que isso quer dizer na prática?

Implica que a educação precisa parar de apenas “se adaptar” e passar a regenerar relações, territórios, vínculos humanos e éticos. Essa é uma mudança de paradigma grande. E é nesse ponto que identificamos um paralelo objetivo com o que fazemos no Avanti.


IA, mas com muita humanidade

A inteligência artificial estava em quase todos os painéis, o que era de se esperar, mas a maior lição foi: Na Educação, IA não é sobre tecnologia, é especialmente sobre responsabilidade. Ela pode tanto aprofundar desigualdades quanto ser uma aliada para personalizar o aprendizado e promover equidade — tudo vai depender de como e por quem ela é utilizada.

Isso só endossa que, no Avanti, não podemos vender IA como trend ou ferramenta genérica. Precisamos trazer com profundidade, ética e propósito. A IA tem que estar a serviço do projeto educativo, não o contrário. Educar é um ato de serviço: é apoiar o outro na realização de seus objetivos, especialmente aqueles ligados à sua cidadania e ao seu papel social — no trabalho e na vida.


Estratégia de educação socioemocional

Um ponto relevante foi a ênfase em educação socioemocional, não como discurso, mas como infraestrutura invisível e pervasiva. Sem cuidar com propósito a saúde mental de professores, gestores e alunos, qualquer inovação é superficial.

A ideia de “pausas conscientes”, de promover ambientes escolares emocionalmente seguros e afetivos, mostra que não adianta empurrar tecnologia sem pensar no ritmo humano. Isso vale também para nós: um Avanti que quer crescer com qualidade precisa cuidar do clima interno — inclusive o nosso.


Executivos e o novo papel da liderança

Outro aspecto fundamental: líderes e executivos também precisam ser educados para os novos cenários que se apresentam. Quem está no papel de decisor tem responsabilidade direta nas escolhas que moldam o futuro da empresa e dos times.

Foi realmente inspirador ver que a formação de líderes não pode ser reduzida a “aprender ferramenta nova” ou “fazer curso por fazer”. Ela precisa ser um espaço de transformação crítica, onde o líder reaprende a escutar, refletir e agir com base em princípios éticos, transparentes e regenerativos.

Isso nos impulsiona a pensar o Avanti como espaço de formação de lideranças que constroem futuros, e não apenas de capacitação técnica e operacional. No Avanti temos que oferecer jornadas estratégicas e transformadoras.


E qual o nosso papel nessa transformação?

Tudo.
Porque o Avanti não está vendendo cursos: está propondo um modelo de escola para o mundo que está emergindo agora.
E mais: não fazemos isso sozinhos.

O Avanti é um ecossistema de educação, conectado ao ecossistema maior do Instituto Atlântico, que há mais de 20 anos vem construindo soluções de excelência em ciência, tecnologia e inovação — sempre com impacto real em pessoas, negócios e territórios.

Nosso diferencial está justamente aí: traduzir essa inteligência prática do Atlântico em experiências formativas transformadoras, com profundidade, ética e clareza de propósito.

A escola tem um papel estratégico dentro do ecossistema. E nós sabemos disso. Temos a responsabilidade de nos comunicar com o mercado, com consistência, com relevância e com excelência — porque é isso que o Atlântico já faz.


E o que a Bett nos deixou de mais importante?

A certeza de que precisamos:

  • Criar sempre experiências de aprendizagem com mais profundidade e menos pressa;
  • Posicionar a IA como estratégia crítica e não hype;
  • Cuidar do emocional de quem ensina e de quem aprende;
  • Entregar valor tangível para quem lidera — não com fórmulas de prateleira, mas com pensamento crítico e complexo. Nossos clientes têm problemas na mesma ordem. E esses são os que queremos ajudar.
  • E assumir nosso papel como intermediário entre o conhecimento que transforma e o mercado que precisa dessa transformação.

Se a escola sempre foi um espaço de resistência, inovação e resiliência, o Avanti pode — e deve — ser uma escola assim.
E a gente já começou.

Carlos Pompeu
Gerente Executivo de Operações Educacionais no Atlântico