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Inovação na saúde: como o Data Science e a Internet das Coisas estão ajudando empresas brasileiras

13/08/2018 | Por admin

Você sabe como inovar na área da saúde? Essa é uma questão frequente entre gestores de empresas do segmento, o qual tem se tornado mais especializado nos últimos anos. No entanto, o surgimento e a aplicação de novas tecnologias, como Data Science e Internet das Coisas (Internet of Things — IoT), podem indicar uma direção para o alcance desse objetivo, contribuindo para o crescimento da sua companhia.

Essas soluções conseguem integrar tecnologias existentes por meio da web, processando-as para gerar informações estratégicas e oportunidades de inovação. Graças a isso, gestores conseguem melhorar o processo de tomada de decisões, tornando-as mais precisas e condizentes com a realidade de empresas da área de saúde, como planos de saúde e indústrias de equipamentos médicos.

Além do mais, é importante empregar essas ferramentas para competir com as empresas brasileiras da área da saúde que têm inovado no mercado já fazendo uso de novas tecnologias. Quer saber mais sobre qual o impacto do uso de IoT e Data Science? Continue lendo e descubra!

Como IoT e Data Science podem ajudar empresas do segmento da saúde?

A Internet das Coisas possibilita a coleta de um volume muito maior de dados por integrar equipamentos que, antes, funcionavam de forma separada. Hoje, é possível conectar veículos, cadeiras de rodas, camisetas (com sensores que analisam temperatura e frequência cardíaca), entre outros itens, via web.

Isso permite captar e unir dados vitais para tornar os diagnósticos de pacientes mais eficientes, gerando análises, estatísticas e relatórios que são feitos por meio de Data Science. Eles têm capacidade de otimizar as decisões tomadas, que passam a ser realizadas com base em conteúdos concretos e não de maneira aleatória e imprecisa.

Mesmo profissionais com grande bagagem de conhecimento estão suscetíveis a falhas, de modo que o propósito dessas duas tecnologias é justamente minimizar chances de erros.

Em resumo, podemos dizer que o médico poderá formular o diagnóstico de cada paciente e utilizar a Internet das Coisas para aumentar sua precisão. 

Como essas tecnologias são aplicadas/implantadas?

Para implementá-las, é importante realizar um estudo das necessidades do hospital, clínica ou consultório. A partir disso, é possível escolher e implantar essas soluções. Além do mais, sua aplicação é simples.

Por exemplo, um medidor de batimento cardíaco. Um equipamento convencional do tipo é adquirido e instalado no ambiente em que será usado em alguns passos. Contudo, ele só mostra o batimento do paciente em sua tela.

Todavia, quando você tem a possibilidade de usar um sistema IoT para monitorar 24 horas por dia esse paciente com o uso de wearables (tecnologias vestíveis), será possível ter sempre dados sobre sua condição física. Isso envolve pressão, batimento cardíaco, temperatura etc.

O próprio paciente terá maior autonomia com sua saúde ao utilizar os dispositivos conhecidos como Personal Health Recorder (PHR), que cruzam informações de múltiplas fontes e tecnologias para otimizar diagnósticos.

O melhor de tudo é que ele só precisa usar, por exemplo, uma camiseta ou pulseira com sensores, que estarão conectados a um computador/smartphone da pessoa ou de seu médico. Desse modo, é possível monitorar o paciente por um tempo muito maior, alertando-o se algo está acima ou abaixo do nível normal. Além, é claro, de permitir a detecção de anomalias.

Por quais motivos empresas do ramo da saúde procuram esse tipo de inovação?

Primeiramente, para aumentar a eficiência em diagnóstico e para tê-lo mais cedo. Também adquirem para monitorar efeitos de medicamentos de forma mais eficaz, além de melhorar o acompanhamento de seus pacientes. Graças a isso, essas empresas podem se tornar referências nas especialidades que oferecem à população.

Os planos de saúde investem cada vez mais em medicina preventiva para que os pacientes tenham mais saúde. Nesse cenário, os dispositivos wearables e a inteligência computacional são importantes para a coleta e análise do gigantesco volume de dados gerado por eles. 

Com o emprego de IoT no monitoramento de enfermidades, as companhias conseguirão trabalhar com prevenção de qualquer doença, além de evitar que a pessoa passe meses em tratamento.

Isso porque, como mencionado, essas empresas terão mais informações sobre os dados vitais de cada paciente, podendo instruí-lo para ter uma vida mais saudável. Em resumo, podemos dizer que é uma questão de trabalhar mais com prevenção do que com “correção” ou tratamento.

Quais as vantagens e ganhos dessa tecnologia?

Além dos benefícios citados acima, essa tecnologia colabora na redução de custos. Isso porque otimiza os processos existentes, tornando-os mais precisos e rápidos, e evita a necessidade de se fazer muitos exames para comprovar enfermidades.

A prevenção, em si, também costuma ser mais econômica do que a realização de tratamentos, que podem ser caros, demorados e desgastantes aos pacientes. Nos casos em que forem necessários, porém, eles poderão ser conduzidos com maior atenção e eficácia pelos médicos. 

O resultado é um potencial aumento na lucratividade do negócio aliado à melhora dos serviços médicos oferecidos. Podemos dizer que a tecnologia agrega valor à atuação dos estabelecimentos médicos, que obtém diferenciais. 

Há ainda riscos comerciais para empresas que não investirem nessas soluções, pois poderão se tornar obsoletas nos próximos anos, perdendo espaço para as que apostam nessas tecnologias.

Como está o mercado dessas tecnologias?

No mercado internacional, investimentos em IoT voltada à saúde estão crescendo. De acordo com dados de um estudo feito pela empresa de pesquisa e consultoria Grand View Research, a área de saúde, a nível mundial, aplicará quase US$ 410 bilhões em softwares, dispositivos e serviços de IoT em 2022.

De acordo com o estudo The Internet of Things: Today and Tomorrow, da Aruba Networks, 42% dos executivos da área de saúde apontaram o monitoramento e a manutenção como o uso principal da IoT. Além disso, 73% indicaram que houve de economia de custos e 8 em cada 10 apontam que ocorreu aumento na inovação.

O hospital Mt. Sinai Medical Center, de Nova Iorque, conseguiu diminuir o período de espera em uma hora para mais de 50% dos pacientes do pronto-socorro, com o uso desse tipo de tecnologia.

A solução empregada faz o processamento de até 80 solicitações de leitos e acompanha o uso de 1.200 dessas unidades. Ela também avalia 15 fatores relacionados às necessidades de pacientes, como ser colocado próximo a uma área de enfermagem.

Massachusetts General Hospital conta com um sistema de análise chamado QPID, que auxilia provedores a não perderem dados críticos de pacientes na admissão e no tratamento deles. Ele ainda colabora na prevenção de riscos cirúrgicos, pois permite a examinação de todos os registros médicos dos pacientes para identificar cirurgias mais eficientes.

No Brasil, soluções de IoT ainda são pouco usadas, mas há projetos em fases iniciais. Um campo que tem recebido atenção é o home care (atendimento domiciliar), porque é possível monitorar o paciente o tempo todo. Nele, com base nas informações geradas, dá para desenvolver mais cedo diagnósticos que somente seriam feitos na hora das consultas e dos exames.

Para quais segmentos da saúde o Instituto Atlântico oferece serviços hoje?

Além de planos de saúde, o Instituto Atlântico atua com o projeto Solução Inteligente de Tratamento da Obesidade Infantil por meio do Potencial da Internet das Coisas, conhecido pela sigla OCARIoT, em inglês.

Como o termo aponta, ele visa o combate da obesidade infantil. O intuito é desenvolver e fomentar o uso de uma pulseira que captará sinais vitais e fornecerá índices de performances das crianças ao longo do dia. Com essas análises, será possível propor, por exemplo, níveis de atividade física que elas devem fazer para evitar a obesidade.

Vale destacar que o projeto é composto por doze instituições do Brasil e da Europa. A iniciativa também tem a pretensão de criar aplicativos vinculados a sensores, que poderão acompanhar batimentos cardíacos, exercícios físicos, queimas calóricas etc. das crianças monitoradas, utilizando por base uma rede de IoT.

O Instituto Atlântico também está desenvolvendo uma plataforma de Internet das Coisas chamada DOJOT, que auxilia na criação de soluções com IoT.

O uso dessas tecnologias pode ajudar o seu negócio a oferecer novas soluções médicas ao seu público-alvo. Isso porque, graças a elas, você conseguirá entender melhor como inovar na área da saúde. Afinal, você terá dados e informações mais concretas sobre diagnósticos e processos internos, que poderão indicar o desenvolvimento de novos serviços pela sua equipe médica.

Agora que você já sabe sobre a relevância dessas duas tecnologias para o seu hospital/clínica, que tal descobrir motivos para investir em Big Data, outra solução de grande potencial para o segmento de saúde?

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