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Cloud computing e Edge Computing: qual a relação e diferenças entre as duas tecnologias

04/07/2022 | Por Atlântico

A transformação digital proporcionou diversas tecnologias que auxiliam no armazenamento do grande volume de informações em empresas. Nesse sentido, temos como exemplo a Cloud Computing e Edge Computing que são duas soluções que possuem similaridades, mas que possuem diferenças. 

Dessa maneira, as duas tecnologias podem ser confundidas pela maioria dos público. Assim, saber o que cada uma faz, a relação entre elas e, principalmente, as diferenças entre Cloud Computing e Edge Computing, é primordial para saber quais das duas aplicações podem ser úteis na sua empresa. 

Para ficar por dentro de tudo isso, continue a leitura deste conteúdo.

O que é Cloud Computing?

Cloud Computing ou computação da nuvem é uma tecnologia que permite o armazenamento de aplicações e informações de forma online. Ou seja, para ser acessada, essa solução não necessita de um dispositivo ou servidor local.

Dessa forma, os usuários podem usar computadores, tablets e até mesmo smartphone para ter acesso às suas informações pessoais ou corporativas. Para ser mais preciso, vamos ao exemplos práticos. 

Em sua empresa, você provavelmente usa editores de texto ou planilhas online que se salvam sozinhos no Drive corporativo. Esse é um exemplo de Cloud Computing.

Outro exemplo de computação da nuvem são os serviços de streaming, como Netflix e Spotify. Para assistir ou ouvir os conteúdos, você não precisa realizar downloads para seus dispositivos, a não ser que queira consumir esses conteúdos de forma offline. 

Assim, os streamings são aplicações que também fazem uso do Cloud Computing. Mas e o edge computing? Para saber mais, leia o próximo tópico. 

E o Edge computing?

Também conhecida como computação em borda, o Edge Computing é a extensão do Cloud Computing, onde os serviços de computação são disponibilizados perto do usuário final, ou seja, na borda da rede. 

Desse modo, a tecnologia se refere à possibilidade de executar aplicações e serviços nas proximidades do usuário final. Ela também reduz a alta latência na distância física cliente/servidor gerada em aplicações que são sensíveis ao atraso no processo de troca de informações.

De acordo com o Analista de Desenvolvimento de Sistemas do Instituto Atlântico e doutorando em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Alex Ferreira, também auxilia na “redução do volume de dados trafegados dos usuários para a nuvem, favorecendo o processamento de tais informações próximo de onde elas são geradas ou demandadas”. 

Segundo o especialista, “aplicações que tenham como requisitos a baixa latência e o grande volume de dados podem se beneficiar do uso da computação em borda”, explica

Agora que você sabe o que é Cloud Computing e Edge Computing, descubra qual a relação entre as duas tecnologias. 

Cloud Computing e Edge Computing: qual a relação entre as duas?

Como você viu anteriormente, o Edge Computing pode ser o complemento para o Cloud Computing. Conforme observação do profissional do Instituto Atlântico, Alex Ferreira, “tanto a borda quanto a nuvem envolvem a entrega de serviços sob demanda para usuários por meio da Internet”. 

Sendo assim, as duas tecnologias compartilham de objetivos similares, como facilitar o acesso à informações, terceirizar necessidades de hospedagem de aplicativos e suporte a dispositivos móveis, dentre outros”, exemplifica o especialista.

Quais as diferenças entre as duas tecnologias?

Apesar das similaridades ditas anteriormente, existem algumas diferenças entre Computação em Borda e Computação em Nuvem. 

Onde os servidores estão localizados é a principal diferença. Os serviços de Computação em Nuvem estão localizados em alguns poucos Data Centers espalhados pelo mundo, tornando o modelo relativamente centralizado quando comparado à Borda. 

O Analista de Desenvolvimento de Sistemas do Instituto Atlântico, Alex Ferreira, fala que a disponibilidade dos serviços de Cloud Computing depende da distância entre o servidor Cloud e o usuário final. 

Sendo assim, uma distância significativamente alta gera um atraso na troca de informações entre as partes, que quando comparado aos serviços de computação em borda, nota-se uma redução significativa de latência”, explica. 

Por outro lado, os serviços na borda estão localizados em locais físicos, ou seja, esses serviços podem estar distribuídos próximos aos usuários finais. Na prática, isso significa que esses servidores, ou mesmo pequenos data centers, estão instalados próximos à antenas de telefonia celular ou dentro da infraestrutura de ISP locais. 

Neste sentido, também é possível notar uma variação estatística maior do atraso na entrega de dados em uma rede quando utilizado computação em nuvem ao invés da computação em borda. No contexto de Computação em Borda, que utiliza um modelo descentralizado e distribuído, o processamento ocorre em diversos servidores que estão próximos aos usuários. 

Exemplo prático 

Alex Ferreira também traz como exemplo prático os carros autônomos, que exigem que os dados sejam processados ​​em diferentes pontos. Estes veículos estão constantemente detectando e enviando dados de sua localização, das condições da estrada e dos veículos ao redor. 

Essas atividades tornam necessário o processamento de dados em tempo real na borda, que permite o envio de alertas e comunicações entre os carros em tempo real. 

Para saber como as empresas podem se beneficiar das duas tecnologias, continue a leitura até o final. 

Como as empresas podem se beneficiar do Cloud Computing e Edge Computing?

Computação em Nuvem e Computação em Borda são tecnologias diferentes, mas complementares. O especialista do Instituto Atlântico, Alex Ferreira, aponta que para muitas empresas, um modelo híbrido entre Cloud e Edge é necessário. 

Segundo alerta o analista, as empresas centralizam os recursos de computação em nuvem podendo distribuir na borda quando precisarem. “Uma arquitetura híbrida permite que as instituições aproveitem os recursos de baixa latência, armazenamento local, poderes analíticos e computacionais o mais próximo possível da fonte de dados e segurança e privacidade devido à restrição da transmissão de dados sensíveis à nuvem”, observa.

Além disso, as equipes de TI podem se beneficiar da computação em nuvem para inovar nos seus processos e rapidamente criar aplicações. Portanto, a Cloud Computing permite o armazenamento quase ilimitado a qualquer momento, tornando as aplicações escaláveis. 

Dessa maneira, as empresas podem rapidamente ampliar os recursos de armazenamento, rede e processamento de dados, sem necessidade de interromper os seus serviços que já estão disponíveis.

Pensando em aplicar a Cloud Computing ou Edge Computing para fortalecer o armazenamento de dados de sua empresa? Entre em contato com o nosso time e tire suas dúvidas. 

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