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Machine to machine: uma visão sobre conectividade entre máquinas

03/12/2018 | Por admin

A evolução da tecnologia trouxe inúmeras vantagens, tanto para o meio pessoal quanto para o mundo dos negócios. Um dos mais marcantes aspectos da mudança nesse cenário foi a automação nas indústrias, um avanço baseado no Machine to Machine — conceito tecnológico que tem dado maior flexibilidade, redução de custos e precisão em processos empresariais.

Frequentemente, esse paradigma é comparado à Internet das Coisas — ou simplesmente IoT —, um conceito similar, mas com diferenças importantes e que também valem ser explicadas. Quer conhecer o que é o Machine to Machine, suas aplicações no mercado e principais diferenças para a IoT? Então continue a leitura e saiba mais!

Afinal, o que é Machine to Machine (M2M)?

O Machine to Machine — ou simplesmente Máquina a Máquina, em português — também é conhecido por M2M e é, de forma bastante sucinta, um termo usado para se referir às tecnologias utilizadas para conectar um dispositivo a outro. Algo semelhante ocorre com o conceito de Internet das Coisas, que também tem conseguido cada vez mais espaço no mercado.

Ao tratar da comunicação entre os dispositivos M2M, é relevante notar que se considera uma conexão via internet, seja GSM ou Wi-Fi, de modo que existe um mercado bastante amplo para a área de telefonia.

No âmbito da tecnologia GSM, é comum que as operadoras ofereçam um serviço que conta com pacotes de dados que variam entre 2MB e 20MB. Comparados aos planos de internet móvel comuns, esses pacotes são muito pequenos, mas são o bastante para as conexões M2M atuais.

Isso acontece, pois, o volume de dados trocados é bastante inferior, dado o seu nível de simplificação. Um exemplo disso ocorre em serviços onde é preciso transmitir dados de localização — como em um sistema de rastreio veicular. Os dados enviados de máquina para máquina não contêm nomes de ruas e bairros. Ao invés disso, baseiam-se em coordenadas geográficas, que são muito mais precisas e econômicas, tanto em questão de consumo de dados, quanto de bateria.

Ao visualizar esse cenário, é comum confundir-se com a Internet das Coisas. Entretanto, a IoT é apenas uma das possibilidades das conexões M2M, sendo que sua principal diferença é a possibilidade de ser construída em rede. Veja a seguir as principais diferenças entre esses paradigmas.

Qual a diferença entre Machine to Machine e IoT?

Primeiramente, é importante notar que o Machine to Machine faz parte do conceito da IoT, já que consiste, de forma resumida, na conexão entre máquinas. Quando esses dispositivos estão simplesmente trocando dados e um outro computador ou plataforma faz as operações de inteligência, isso é o que chamamos de Machine to Machine.

Como os dados trocados geralmente são pequenos, essas conexões costumam ser curtas e pouco inteligentes, de modo que não precisam processar os dados trocados. Quando os dados já são processados no próprio dispositivo, então essa não é mais uma conexão M2M, visto que a máquina não precisaria se comunicar com outras, o que muda o seu conceito.

Enquanto isso, a Internet das Coisas abrange a M2M e diversos aspectos dessa tecnologia — como a prioridade pela economia de energia, já que lida bastante com conexões wireless. Entretanto, a IoT vai além e também engloba questões como o processamento dos dados trocados, transformando-os em informações relevantes e utilizadas por dispositivos diversos.

Quais são as formas de aplicar o Machine to Machine na indústria?

De forma geral, toda rede que faça conexões entre seus dispositivos pode ser considerada do tipo Machine to Machine. Um exemplo disso é a plataforma Dojot, que conta com NQTP — um protocolo M2M — para criar os dados que sua plataforma utiliza. Além disso, o M2M também pode ser aplicado em medidores de smart grids — redes elétricas que utilizam recursos de TI para terem mais inteligência e automação em suas atividades.

Assim, para compreender ainda melhor a abrangência do Machine to Machine na indústria, confira a seguir alguns exemplos práticos de como isso tem ocorrido em vários setores empresariais:

1. Manufatura

Ainda que o M2M englobe diversos setores do mercado, é inegável o destaque que essa tecnologia tem no ramo da manufatura.

Tem sido cada vez mais comum que gestores utilizem tecnologias como Data Science, Machine Learning e a IoT para obter dados precisos dos seus negócios, garantindo sucesso na gestão do ERP e da empresa por meio de atualizações processuais que visam a economia e produtividade.

Nesse sentido, o M2M é um recurso fundamental, visto que essa tecnologia está presente em diversos cenários onde há a conexão entre dispositivos que coletam os dados e aqueles que os tratam para o usuário final.

2. Saúde

Na saúde, o Machine to Machine vai além da economia de recursos e melhoria na produtividade, tornando possível uma verdadeira revolução na medicina.

O desenvolvimento de sensores capazes de monitorar pacientes e o ambiente onde estão e transmitir esses dados em tempo real, pode fazer com que os profissionais da saúde tenham muito mais controle sob situações críticas, permitindo a detecção e tratamento de problemas de forma muito mais rápida e até mesmo salvar vidas que antes não poderiam.

3. Comunicação

O setor de telecomunicações sempre teve a sua relevância para o sucesso dos negócios e até mesmo em rotinas pessoais. Nos últimos tempos, esse também tem sido outro grande beneficiado pela evolução de tecnologias como o Machine to Machine.

Os sistemas de monitoramento existentes nos canais empresariais conseguem detectar falhas e identificar quais recursos são mais utilizados, ajustando a oferta de tipo de comunicação de acordo com a demanda da empresa.

Como a Atlântico ajuda as empresas a utilizar o Machine to Machine?

A utilização do Machine to Machine pela Atlântico já tem ocorrido de forma até mesmo natural. Um exemplo disso é a utilização do protocolo NQTP em diversos projetos e medidores que trocam dados com drones e projetos relacionados.

Assim, vemos que o Machine to Machine está muito mais integrado à nossa realidade do que parece e a tendência é que isso seja ainda mais ampliado e novas ideias surjam, otimizando a rotina processual de ainda mais setores do mercado.

Curtiu conhecer o que é o Machine to Machine? Quer saber mais sobre como a Atlântico trabalha com essa tecnologia? Então entre em contato conosco agora mesmo e tire todas as suas dúvidas!

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