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Quer adotar uma cultura de inovação na sua empresa? Então, veja nosso post completo sobre o tema e transforme esse objetivo em realidade!

17/03/2020 | Por Atlântico

Atualmente, a cultura de inovação é um dos termos que mais ganham espaço nas organizações. Com a necessidade de oferecer algo novo e criar um diferencial frente a concorrência acirrada do mercado, cada vez mais empresas buscam adotá-la de alguma forma. Entretanto, é comum se deparar com dificuldades na hora de transformar o plano em prática.

Em geral, o principal obstáculo é justamente o direcionamento da estratégia. Afinal, o que significa adotar uma cultura de inovação? O que uma empresa deve fazer para ter sucesso nessa iniciativa? Quais são os benefícios que ela pode trazer? Como fomentar essa cultura entre os colaboradores?

Entender bem o conceito é o melhor caminho para começar. Por isso, criamos este artigo completo para tirar suas dúvidas sobre a cultura de inovação, em parceria com o nosso Gerente de Inovação, Luiz Alves. Então, vamos lá!

A cultura de inovação: conceito e prática

O conceito de cultura de inovação se refere à capacidade de uma empresa de desenvolver novas formas de pensar e executar suas atividades. Isso significa ir além da criação de um novo produto ou serviço. Afinal, as mudanças partem de um ponto de vista estratégico da organização.

Por que exatamente sua empresa quer inovar? Essa é uma pergunta essencial, capaz de fundamentar todo o processo, já que essa ideia deve representar um dos valores da organização — e é aí que costuma ocorrer o erro mais comum.

Criar uma startup com poucas pessoas e propor uma cultura inovadora é quase uma redundância. Afinal, o objetivo inicial é justamente trabalhar com foco em um objetivo estratégico compartilhado por todos os envolvidos, o que promove certa autonomia e liberdade criativa.

Em grandes empresas, por outro lado, quando a cultura da inovação é aplicada de fora, ela pode ser adotada como uma ideia um tanto disforme. Com medo de errar e de abandonar processos já estabelecidos, o desenvolvimento de ideias acaba limitado a um grupo pequeno e nunca chega a ser assimilado por todos os departamentos.

Por isso, é fundamental partir da estratégia. Como mostraremos mais à frente, ela é um dos pilares que sustentam a cultura de inovação.

Os benefícios da cultura de inovação

Tirar a empresa da zona de conforto é uma boa maneira de fazê-la enxergar novas perspectivas. Essa é uma das vantagens que a cultura de inovação promove. Com um olhar mais aberto a diferentes possibilidades, a organização é capaz de se antecipar às oportunidades — ou mesmo criá-las.

Com a transformação digital e um mercado de forte concorrência, vale destacar também a velocidade de adaptação que a empresa desenvolve. Ao não se submeter a uma única metodologia engessada, ela se torna apta a mudar sua estratégia e aderir a novas formas de trabalho sem grandes impactos.

Vale ainda destacar, é claro, a questão financeira. Uma empresa inovadora otimiza processos e diminui a burocracia, o que pode significar uma boa redução de custos.

Mas como, afinal, isso pode se tornar realidade na minha empresa?

Dicas para promover a cultura de inovação nas empresas

Como explicamos, é importante ter em mente que as mudanças devem ser assimiladas em todos os níveis da empresa e, para ser mais preciso, vir de cima. Por isso, o primeiro passo é estabelecer sua estratégia.

Defina sua estratégia

O propósito da inovação deve ser bem específico. Por que sua empresa quer inovar? Quero ser referência no mercado em que atuo pelos produtos que lanço. Quero garantir a relevância da instituição a longo prazo. Quero associar minha marca à inovação para atrair clientes e bons profissionais.

Todas essas respostas são válidas, mas também vão dialogar com as características do mercado em questão. A partir desse ponto, é possível repensar a postura.

Comece de cima

A cultura de inovação deve ser vista em todos os profissionais da empresa, a começar pelo CEO. A ideia de que um pequeno grupo vai desenvolver ideias extraordinárias e trazê-las prontas é praticamente um mito. No contexto real, todos devem aderir a essa nova forma de pensar as atividades da empresa.

Os líderes devem adotar formas de comunicação e tomadas de decisão mais ágeis; os processos não podem ser entendidos como intocáveis; quem propôr formas diferentes de realizar um mesmo processo (com objetivos explícitos) deve ser valorizado. Isso nos leva a um ponto crucial da cultura de inovação.

Entenda o papel do erro

Errar não pode ser considerado algo que se responde com punição ou que deve ser totalmente evitado. A inovação funciona de maneira similar à produção de conhecimento científico, em que o erro pode gerar informações valiosas e muito aprendizado. Na maioria dos casos, não se alcança grandes resultados sem uma boa porção de erros no caminho.

O grande desafio é lidar com isso de maneira controlada. Não se trata de dar total liberdade para que todos trabalhem sem qualquer metodologia, simplesmente no achismo. O ponto é que errar faz parte — a experimentação deve ser até incentivada. Quanto mais cedo o erro vem, mais rápido sua equipe aprende qual a melhor direção para seguir.

Busque metodologia(s)

Uma metodologia como a Lean Startup permite identificar desperdícios, otimizar processos e encontrar um equilíbrio na forma de trabalhar. Com protótipos de baixo investimento e foco na satisfação do cliente, ela se mostra bastante produtiva na geração de ideias.

Outro método interessante, dessa vez a nível organizacional, é a chamadas estratégia das três caixas (presente, passado e futuro). Trata-se de uma forma de buscar eficiência operacional (presente), avaliação dos resultados (passado) e incentivo à experimentação (futuro).

Já a Tomorrow Lab é uma metodologia desenvolvida pelo Instituto Atlântico para validação de hipóteses. Sua implementação é feita em um evento de duas semanas, no qual um Produto Mínimo Viável — ou Minimum Viable Product (MVP) — é desenvolvido de forma conjunta entre nossos especialistas e os participantes da sua empresa.

Com práticas consagradas, como o Design Thinking e o Design Sprint (do Google), o processo permite o desenvolvimento ágil de uma solução para atender às demandas do cliente. Mais do que isso, ele fornece um rico aprendizado em um ambiente inovador, com todo o suporte de quem é especialista no assunto.

Adote as ferramentas necessárias

A tecnologia deve ser colocada para trabalhar a seu favor. Com uma infinidade de ferramentas à disposição, não há porque buscar soluções por meios obsoletos. Cloud ComputingInternet das Coisas (IoT), Big Data, Business Intelligence, Machine Learning e Blockchain são apenas alguns exemplos.

inovação na saúde, por exemplo, vem em ritmo acelerado graças a essas ferramentas tecnológicas.

Forme parcerias

Investir em inovação está longe de ser algo que deve ser feito exclusivamente entre portas fechadas. Não é à toa que a inovação aberta se tornou uma estratégia de sucesso para tantas empresas. Seu foco é promover pesquisa e desenvolvimento descentralizado, ou seja, dentro e fora da organização.

São mudanças que afetam todos os níveis da empresa e, portanto, devem estar no seu DNA. Por isso, repense sua estratégia e veja como ela pode beneficiar sua organização. Com as dicas que você aprendeu aqui, colocar o plano em prática a cultura de inovação ficou mais fácil.

Quer saber como isso pode ser feito no ambiente da sua empresa? Então, entre em contato com o Instituto Atlântico e fale com quem é referência em inovação!

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