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Big data nas empresas: 5 motivos para investir hoje mesmo

18/04/2018 | Por admin

O uso de soluções de big data nas empresas, de diferentes portes e setores, tem se ampliado graças às vantagens que essa tecnologia gera. Por lidar com um grande volume de informações de várias fontes, ela é capaz de mapear padrões, tendências e oportunidades de negócios.

Big data se refere a um grande volume de dados, especialmente conteúdo não estruturado, isto é, que não está disposto de forma organizada em bancos de dados e tabelas. Segundo Cleilton Rocha, líder da plataforma de Data Science do Instituto Atlântico, devido ao advento das mídias sociais, como o YouTube, passou-se a ter um volume de dados muito maior do que se tinha anteriormente.

“Só que o conteúdo que estava sendo gerado, principalmente dessas plataformas, se tornou tão grande que não havia na literatura ainda um conceito para tentar aplicar uma nomenclatura sobre essa geração massiva de dados”, explica ele. “Então surge o termo big data”.

Agora que você já sabe qual o conceito, veja 5 vantagens que uma solução desse tipo gera:

1. Apoio para uma tomada de decisão mais acertada

O primeiro benefício de uma plataforma de big data é a entrega de informações valiosas, precisas e robustas para a tomada de decisões dos gestores. Um exemplo desse tipo de entrega são as estatísticas, que se tornam mais amplas e completas, pois a quantidade das informações para avaliação é alta.

“A relevância que você tem ao explorar esse grande montante de dados é muito maior do que se você fizer uma análise isolada de informações”, comenta Cleilton. “A capacidade que se tem hoje de se processar o grande volume de dados, somada aos modelos matemáticos construídos, faz você ser mais preciso nas decisões que tomará”.

Outro ponto interessante é que, graças à computação em nuvem, é possível obter uma boa quantidade de dados para manipulação e análise sem precisar manter hardwares de armazenamento e uma infraestrutura de suporte para o big data. “A limitação tecnológica não é mais a justificativa para não se ter big data e nem modelos inteligentes na empresa”, destaca ele.

2. Contribui com a capacidade de previsão de demandas

Quando se começa a analisar um grande volume de informações é possível identificar tendências e prever demandas. Cleilton cita um exemplo ocorrido com o Walmart: “ele observou que, nos Estados Unidos, quando havia anúncio de que um furacão estava se aproximando, um determinado produto (uma espécie de barra de cereal) saía de forma absurda”.

“Foi por meio da exploração da informação envolvida que a empresa teve esse insight e pôde, então, começar a renovar o estoque desse produto quando havia predições de passagem de furacões em determinadas regiões”, explica o líder de plataforma.

Quando se faz uma boa análise dos dados, você começa a observar tendências e a ter a capacidade de prever o que as pessoas podem realizar. Nesse sentido, soluções de aprendizagem de máquina que se beneficiam do big data conseguem fazer análises mais preditivas, entregando aos gestores informações consistentes do que fazer para aproveitá-las.

Cleilton menciona outro caso do uso de big data nas empresas que demonstra a relevância dessa solução: “as organizações, que estão preocupadas em reter os seus bons funcionários, podem calcular a tendência de eles pedirem para saírem voluntariamente”.

Dessa forma, com os resultados obtidos, elas terão como preparar ações de retenção e diminuição de turnover mais facilmente, ajudando a estipular processos de maior qualidade para o RH. “Quando você tem um alto volume de dados, as predições vão ser muito mais significativas”, aponta Cleilton.

3. Melhora no entendimento do comportamento do cliente

A análise de dados comportamentais dos clientes é capaz de fornecer importantes insights sobre seus hábitos de compra, possibilitando segmentá-los em conjuntos específicos.

“Imagine que uma empresa que vende determinados produtos consegue identificar (graças a uma solução de big data) que existem clientes grandes — que compram uma quantidade absurda de produtos —, medianos e pequenos”, sugere Cleilton. “Então ela pode customizar os serviços e os produtos observando esses grupos, que até então ela nem sabia que tinha”.

Ele argumenta que ao observar o grande volume de dados gerados, essa companhia tem como identificar o perfil desses grupos e oferecer serviços personalizados. Ela também poderá conceder desconto com base no histórico de compras do consumidor e oferecer produtos a ele considerando o que adquiriu ou analisando perfis de compradores similares ao perfil dele. Cleilton ainda dá um exemplo:

“A Netflix recomendar filmes para mim é diferente de ela recomendar filmes para a minha esposa”, explica ele. Isso ocorre “por que ela tem um histórico meu, isto é, sabe a hora em que eu assisto e quais são as minhas preferências”.

4. Criação de diferencial competitivo

“As empresas que não exploram seus dados devidamente ficarão para trás”, alerta Cleilton. “Elas podem ainda não sentir o impacto agora, mas, sem dúvida nenhuma, essa é a tendência mundial”.

Organizações de outras regiões do planeta, como dos EUA e da Europa, já empregam o processamento de grandes volumes de dados para gerarem diferenciais competitivos frente a concorrência. Elas aplicam soluções de processamento e análise de dados para:

  • ditar as tendências internas delas mesmas;
  • mudar suas estratégias em vigência;
  • fazer a análise de tendências de mercado;
  • efetuar predições de risco;
  • realizar previsões de demandas;
  • ter decisões mais acertadas, entre outras ações.

“A criação de soluções sobre esse conjunto de dados é o que de fato trará esse diferencial, no futuro”, destaca Cleilton. “Então hoje nós já vemos empresas de pequeno e médio porte se mobilizando para tomar decisões inteligentes. Para isso, o primeiro passo é coletar as informações que se tem”.

Para otimizar ainda mais a possibilidade de gerar diferenciais competitivos, é importante acompanhar e fazer uso da chamada Internet das Coisas (IoT). IoT se refere aos diversos dispositivos físicos conectados à web que não são apenas computadores e smartphones.

Atualmente, veículos, geladeiras, sensores e uma infinidade de itens estáticos ou com mobilidade já se comunicam via internet, proporcionando dados que podem ser aproveitadas de várias maneiras pelas soluções de big data nas empresas.

“Quando esses dados são devidamente explorados, eles podem prover insights e informações que permitem o reconhecimento de padrões explícitos com o objetivo de tomar alguma decisão ou ação que pode beneficiar a sua empresa”, sugere Cleilton.

5. Avaliação mais acurada de riscos

“Quando você olha para o histórico, e tem rotulado/catalogado as situações em que a sua empresa passou por riscos, você consegue observar quais são as tendências que estão acontecendo e saber se o que justificou os riscos do passado pode ocorrer no futuro”, explica ele. Graças a isso, é possível tomar uma decisão para mitigar ou eliminar os potenciais problemas.

“No Instituto Atlântico, a gente tem trabalhado com um sistema desenvolvido internamente, o Gissa, que diz respeito à governança na área de Gestão em Saúde”, menciona Cleilton. “Um dos trabalhos que a gente tem feito envolve a capacidade de avaliar o risco de óbito infantil e materno. Nós coletamos as informações da cidade de Tauá, que são integradas a outras fontes de dados e, assim, conseguimos fazer e identificar alguns padrões”.

Com esses dados, é possível obter resultados que possam ajudar secretários e agentes de saúde em suas atividades. “Eu poder dizer que em determinada região existem mais crianças com risco de óbito infantil, ou mães, é muito mais relevante do que apenas ter essa informação e não poder fazer nada com ela”, explica o líder de plataforma.

“Os dados servem para que as decisões possam ser tomadas e para que os tomadores de decisão possam ter suas decisões apoiadas não apenas com base na intuição, mas com base em fatos e dados”, acrescenta ele. “Quando se faz uma análise preditiva e um cálculo de risco de óbito materno/infantil, você pode alocar recursos para ajudar as pessoas que estão em situação mais instável”.

“É certo que existem suas margens de erro, mas com o Big Data a informação estatística é muito mais relevante do que se tivesse uma análise intuitiva”, argumenta Cleilton.

Existe uma afirmação que diz que os “dados são o petróleo do século XXI”. Mas não apenas eles são importantes, como contar com uma boa solução que consiga processá-los para se obter informações estratégicas que possam ser empregadas em ações corporativas. Nesse contexto, o big data nas empresas é essencial!

Ficou com alguma dúvida sobre o papel do big data nas empresas? Compartilhe nos comentários para que possamos ajudá-lo!

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